"(E a chuva cai...) Meu Deus! Que insuportável Mundo!
Vivalma! (O vento geme...) O que farão os mais?
Senhor! A Vida não é um rápido segundo:
Que longas horas estas horas! Que profundo
Spleen mortal o destas noites imortais!"
(Antônio Nobre, poeta português)
Para um início, penso, os versos de A. Nobre são exemplares e darão a tônica do que estará por vir. As minhas conversas cá comigo, antes mudas tentativas de comunicação, agora estarão aqui, plenas, servidas aos olhos de algum interessado.
Um exercício futil, sem dúvida. Um maneirismo dos mais estéticos, uma brincadeira com ar de literatura. Somente isso, para muitos. Para mim, é mais uma estratégia de fuga, um esconderijo - e ele é delicioso.
A peridiocidade de meus escritos aqui será tão regular quanto às tempestades que devastam minha vida vez por outra - em outras palavras, a minha presença aqui obedecerá ao signo do Caos. Só sei escrever tomado pela emoção. Isso certamente me torna um escritor menor. A almejada arte, em seu sentido antigo, nunca foi minha amiga fiel.
Bela forma de expressão...
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